Anne Hathaway e o presidente Tom Sherak anunciam Melhor Filme contra um fundo azul-na'vitrine
Nenhuma surpresa, certo? Muitíssimo as indicações para o Globo de Ouro, de novo – na verdade, é nesta fase que os dois prêmios mais se assemelham - fora aquela indicação de The Blindside para Melhor Filme. Ah, por favor, Academia! Tanta gente merecendo uma vaga naqueles 10!
A batalha entre Avatar e Guerra ao Terror continua, duas visões completamente diferentes dos recentes pesadelos norte-americanos. Sandra Bullock, que pode ser a primeira a ganhar uma Frambroesa de Ouro e um Oscar no mesmo ano, está lá, juntamente com Jeremy Renmer, sem o qual Guerra não seria a mesma coisa.
Fiquei feliz, é claro, com o que Distrito 9 emplacou – inclusive melhor filme!-, embora esperasse Sharlto Copley entre os indicados a Melhor Ator. Feliz também ao ver Up onde deve estar, junto com os melhores filmes (ter 10 para escolher ajuda…) e pela lembrança, muito inesperada, de um filme que infelizmente pouca gente viu, Il Divo, entre os indicados (por maquiagem).
Nine sumiu mesmo e A Single Man transformou-se em uma indicação solitária (mas merecida) para Colin Firth. Ponyo também não registrou, mas entre os longa de animação, a gratíssima surpresa do irlandês The Secret of Kells.
As grandes perguntas, este ano, são: das nove que Avatar e Guerra ao Terror tem, quantas cada um vai converter em estatueta? E quem fica com o principal, melhor direção- melhor filme?
Agora é a batalha das lealdades, dos gostos, dos temperamentos, do quanto pesam o desempenho modesto de Guerra nas bilheterias, versus os bilhões de Avatar. Como sempre, os Oscars definiram um momento psicológico, emocional, da cultura norte-americana. Resta ver qual das duas visões eles vão privilegiar.
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